sábado, 16 de janeiro de 2010

Esta noticia foi publicada no Jornal "Metro" do passado dia 13 de Janeiro de 2010. A mesma retrata o sentimento de infelicidade com que grande parte dos humanos hoje sentem pelo seu mundo capitalista.

Comentários como "É tão dificl pensar que é apenas um filme... Não consigo ultrapassar que viver como os Na’vi nunca vai acontecer." ou "Ver o maravilhoso mundo de Pandora e dos Na’vi fez-me querer ser um deles" ou ainda "Até pensei em suicidar-me, ao pensar que, se o fizesse, renasceria num mundo similar ao de Pandora e tudo seria como em ‘Avatar’." são realmente um espelho da sociedade actual. Daquela parte da sociedade que vive para além do sucesso capitalista. Aquela parte da sociedade onde me revejo, sinceramente. Claro, excluindo algumas partes do primeiro e último comentário.

A Todo o Gás

Chama-lhe Zé do Pedal e está neste momento parado em Angola, no decurso de uma viagem de 17 mil km a pedalar, de Paris a Joanesburgo para puxar pela selecção brasileira e para chamar a atenção para o problema de cataratas e glaucoma nas crianças.


Um feito de registo sem dúvida. O mundo precisa mesmo destes malucos. Falo a sério.

Das muitas histórias de viagem, tem uma ocorrida em Portugal que certamente lhe permitiu lembrar-se do seu país. Segundo parece, fez-se à estrada no dia 10 de Maio, em Paris e quer chegar a Joanesburgo no dia 1 de Junho. Pelo caminho vai atravessar todo o continente africano, tendo já chegado a Angola. Mas só cá é que foi assaltado. «À saída de Vila Real de Santo António fui roubado. Trazia dois mil euros para toda a viagem, levaram-me 1200.

LOL. Porque será? Somos um país de tão brandos costumes. Fica uma alerta, em aventuras desta há que excluir Portugal. Apenas por questões se segurança. Viva o desgoverno!!!

Continuação de boa viagem até lá abaixo e não te preocupes muito em termos de segurança. Portugal já está ultrapassado.

A Inflacção da Sardinha

E pronto, está explicado. Esta deve ser a razão porque a sardinha é tão cara em Portugal. Afinal deve dar trabalho colocar uma etiqueta em cada sardinha.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ouve-se no metro...

- "Tenho de desligar, preciso de me fazer à vida".

- "Reservado, o c... Que desperdício de energia".

- "Era grande, mas comi-o todo. Soube bem, mas depois fiquei com remorsos."

- "Ele já é um homenzito. Já tem arma e tudo."
(continua...)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Por baixo

Este fim de semana não está a correr nada bem em termos psicológicos. Sinto-me muito em baixo. Irritadiço e sem vontade de fazer nada. Estou triste, sem saber muito bem porquê.

Embora haja um clima de crise no ar, aliás não se fala noutra coisa senão crise e A (de gripe). Mas não é isso que me preocupa. A crise realmente há, mas apenas para quem não tem empregos mais estáveis. Aliás, tirando um imprevisto, 2009 até foi um ano muito rentável em diferentes aspecto, não só monetários.

Mas se tudo corre bem, de onde vem este sentimento de frustração. Assim de repente, diria que talvez da agradável noticia que um colega vai novamente ser pai, de um amigo ter voltado ao trabalho e da partida de outro para uma viagem com vida. Não que sinta inveja, pois isso nunca sentirei de um amigo. Mas porque sinto-me cada vez mais estável neste país que cada vez mais me entristece.

Ontem há noite senti-me mesmo triste porque não vale a pena parecer compreender, é preciso apoiar e rumar no mesmo sentido. Sem isso, não há sentimento que resista. Depois do jogo do meu Benfica passei a noite a olhar com saudades para fotos por mim tiradas e para câmaras online que me dão imagens mais recentes de locais que simplesmente invejo.

Percorri muita Europa à qual juntei a Austrália do livro (Na Terra dos Cangurus) que ando a ler. Mas todos os caminhos foram parar a um país que por estas alturas anda congelado na ordem dos -15º. E, quem me conhece sabe que esse país é aquele que até hoje me deixou com mais desejos... a Noruega. É ponto assente, quero lá passar uns dias em pleno Inverno, para saber se é esse o meu lugar.
Pouco sei sobre o mesmo, mas aquelas casas no meio de relvados naturais que me fazem lembrar as cabanas no meio da neve e campo com que sempre sonhei, onde as crianças e os animais podem brincar livremente em segurança, onde a vida passa devagar, sem os stress's de outros lugares. As excelentes condições para a prática de desportos de ar livre, sem grandes superfícies comerciais atafulhadas, a segurança e o civismo, o patriotismo a cada quintal ou a pasmaceira de alguns locais, são excelentes cartões de visita. Adorei e agora não consigo passar semana sem sonhar.

Em ritmo de despedida


Tinha decidido que ontem iria fazer uma caminhada suave. Precisava dar andamento às pernas porque se aproxima Montejunto e começo a sentir falta de ritmo. A ideia tinha recaido sobre o percurso da Estrela, da Sal, em Lisboa.

No entanto, uma mensagem recebida horas antes a indicar que um amigo meu ia fazer a sua caminhada de despedida nesse dia, antes de embarcar numa viagem pela Ásia sem data de retorno marcada, fez-me mudar de ideias.

Assim, rumei ao Cabo Espichel para fazer uma travessia até ao Meco, com regresso ao ponto de partida. Quando cheguei, já um grupo muito animado estava preparado. Já tinha feito várias caminhada naquela zona, passado por quase todos aqueles locais, mas nunca tinha caminhado por todos de seguida. Fui muito agradável, gratuito e sempre a andar. Fiquei fã. Vou voltar.

Pelo caminho deu para colocar a conversa em dia e saber muitos pormenores da viagem de sonho que irá ser realizada. Claro que a parte de sonho é para quem (como eu) gosta da adrenalina de andar a pé por lugares remotos com muito pouca bagagem. Mochila e pouco mais.

Para fechar, embora provavelmente quem saiba do que falo não apareça aqui para ver, espero mesmo que o Bobby tenha aparecido são e salvo. E, amigo, uma excelente viagem. Vou ser leitor assíduo do teu blog. Um abraço.