Mais um dia, mais um aniversário. Voltou-se a atravessar a ponte, mas desta vez virou-se para o outro lado. Foi em Cacilhas, na Cabritinha. Outra excelente descoberta. Bom atendimento e comida. O preço, na média, talvez um pouco menos que no Barbas, mas ali a concorrência é feroz.
Depois um passeio pela zona. Cacilhas e Almada ficam logo ali do outro lado. Olha-se para elas, vezes sem conta, mas pouco ou num se lá vai. Lembro-me que da última vez que fui ali, ainda não tinha carta. Ela já tem mais de 15 anos no meu bolso. Muito tempo, mesmo...
Hoje aproveitei e fazei um Compact Flash. Muito bom local para dar uso a uma grande angular, acabada de comprar. Desgostei da primeira parte, cheia de barracões velhos e sujos, verdadeiras fontes de doenças. Mas a segunda já encheu o olho, sobretudo pelas esplanadas ali junto à margem. Fiquei cheio de inveja daquele casal que saboreava um atrasado almoço naquele paredão que se vê saído na imagem, nada entre eles o rio lhes tapava o esplendor de almoçar junto da capital. Boa também a vista do panorâmico elevador até lá acima, à velha Almada.
Etapa seguinte, o Cristo-Rei. Dali, de onde vou mais frequentemente, sobretudo para meditar (pela objectiva da máquina), onde gosto de passar bons momentos, sentado na relva, de encontro de uma oliveira. Desta vez, fui mesmo lá acima. Os quatro euros que se pagam, sempre são mais baratos que os bilhetes para três campos que dali se vêem.. e no estádio não se tem o ângulo do bird eye. LOL
A paisagem que se tem é reconfortante. O prazer de identificar o horizonte é indescritível. A procura por entre prédio pela barras vermelhas do meu santuário ou o avistar da sempre agradável baía do Seixal, são bons exemplos desse prazer. Podia ficar horas a olhar, sem me cansar. Lisboa, é um belo cenário... quando visto de outro lugar!!!