sexta-feira, 16 de abril de 2010

Minas de São Domingos

A caminho de um trekking nas Minas de São Domingos...

 
 Novidades lá mais para o inicio da próxima semana. 

Cristo-Rei veste-se de gala para receber o Papa

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Turismo na hora de almoço

Hoje decidi fazer um almoço diferente. Se saber muito bem onde ir comer, decidi pelo caminho ter uma ideia luminosa.

 Apanhei o metro na linha Amarela e fui até ao Campo Pequeno. Lá fui dar uma volta ao supermercado madeirense e descobri uma baguete com pão de centeio. Sempre gostei de pão negro de centeio e tão difícil é encontra-lo na cidade.

Dirigia-me para a caixa quando reparei que o supermercado vende queijo fatiado quase individual. Pequenas embalagens de quatro fatias de flamengo das ilhas ou um naco de queijo fresco. Resolvi comprar um destes últimos que combina com o escuro do pão. Juntei-lhe um sumo de fruta e leite de pacote e uma bolachas recheadas caramelo e pôs-me a andar, rumo ao Saldanha.

 Aí apanhei o metro para São Sebastião e subi ao cimo do Parque Eduardo VII. No varandim que observa Lisboa desde o alto, pousei o casaco do fato e sentei-me com as pernas penduradas no vazio. Abri o saco do supermercado e parti meia baguete. Coloquei esta sobre a pedra, indiferente ao que esteve ali anteriormente, escavei um pouco e com os dedos parti o queijo fresco, colocando-o no interior da baguete. Abri o pacote de sumo e ali fiquei a apreciar a paisagem, os carros a rodar sob o olhar atento do Marquês, o Castelo dos Mouros e o de Palmela no horizonte. A Arrábida como que fechando o horizonte.

 Alguns largos momentos depois, o arrumar das coisas, endireitar a gravata e rumar à secretária. Foram apenas alguns minutos, mas soube a eternidade. Como é bom ser-se turista, mesmo na nossa cidade.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Sado ali ao lado

Sábado de manhã, ainda meio ensonado, acordei cedo. Estava mesmo estafado, mas um passeio estava marcado. Depois de 3h a arrastar-me por terras e areias da Mitrena, nada como um belo robalo grelhado, numa esplanada com vista para o Sado.

 Caiu mesmo bem!! E, para quem ultimamente pouco ou nada tem feito para além de deformar o sofá, três refeições seguidas do outro lado... é capaz de ter muito que se lhe diga!!! :)

De novo do outro lado...

Mais um dia, mais um aniversário. Voltou-se a atravessar a ponte, mas desta vez virou-se para o outro lado. Foi em Cacilhas, na Cabritinha. Outra excelente descoberta. Bom atendimento e comida. O preço, na média, talvez um pouco menos que no Barbas, mas ali a concorrência é feroz.

Depois um passeio pela zona. Cacilhas e Almada ficam logo ali do outro lado. Olha-se para elas, vezes sem conta, mas pouco ou num se lá vai. Lembro-me que da última vez que fui ali, ainda não tinha carta. Ela já tem mais de 15 anos no meu bolso. Muito tempo, mesmo...

Hoje aproveitei e fazei um Compact Flash. Muito bom local para dar uso a uma grande angular, acabada de comprar. Desgostei da primeira parte, cheia de barracões velhos e sujos, verdadeiras fontes de doenças. Mas a segunda já encheu o olho, sobretudo pelas esplanadas ali junto à margem. Fiquei cheio de inveja daquele casal que saboreava um atrasado almoço naquele paredão que se vê saído na imagem, nada entre eles o rio lhes tapava o esplendor de almoçar junto da capital. Boa também a vista do panorâmico elevador até lá acima, à velha Almada.

Etapa seguinte, o Cristo-Rei. Dali, de onde vou mais frequentemente, sobretudo para meditar (pela objectiva da máquina), onde gosto de passar bons momentos, sentado na relva, de encontro de uma oliveira. Desta vez, fui mesmo lá acima. Os quatro euros que se pagam, sempre são mais baratos que os bilhetes para três campos que dali se vêem.. e no estádio não se tem o ângulo do bird eye. LOL

 A paisagem que se tem é reconfortante. O prazer de identificar o horizonte é indescritível. A procura por entre prédio pela barras vermelhas do meu santuário ou o avistar da sempre agradável baía do Seixal, são bons exemplos desse prazer. Podia ficar horas a olhar, sem me cansar. Lisboa, é um belo cenário... quando visto de outro lugar!!!

Margem Sul com Barbas

Ontem fui jantar ao Barbas, na Costa da Caparica. Era uma festa de aniversário e todos ficaram intensamente satisfeitos com a minha escolha. Vale bem a portagem da ponte e os litros de combustível que se gastam para lá chegar.

 O preço, está na média, face à localização e qualidade, tanto da comida como do atendimento. Terceira vez que lá vou em menos de um mês, diz tudo. Pena as doses serem tão grandes. Pensando nos problemas do mundo, é um verdadeiro desperdício de comida.

domingo, 11 de abril de 2010

Oportunidades


Não podia deixar de referir aqui neste cantinho à beira browser plantado, uma oportunidade perdida na passada sexta-feira.

 Neste dia tive a oportunidade de ver uma pessoa que já não via há muito tempo. Era uma oportunidade de ouro. No então perdi-a. E perdia porquê? Simplesmente, porque gosto de cumprir o que prometo. E não iria conseguir cumprir duas importântes permissas.

Uma delas era o facto de não ter encontrado um objecto que queria devolver. A outra era estar extremamente estafado e ir ser um fardo e não um companhia agradável.

No primeiro caso, porque as diferentes revisões do carro, obrigam sempre a um tira e põe de objectos dentro do carro. E nessas passagens sempre algo fica esquecido pelo caminho. Daí, ter fugido o que eu queria devolver.

No segundo, porque na noite anterior tinha-me deitado às seis e levantado às nove, por uma madrugada hospitalar. Muito custou trabalhar todo o dia e ao final do dia, chegado a casa, sentei-me no sofá às 19:28 e adormeci num olhar...

 A ver vamos se haverá mais oportunidades...