quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Haja justiça...

Que é bonitinho por fora já nós sabemos. Mas então e por dentro? É bonito sim senhor. Tão bonito que até dá pena tanta falta de justiça que se vive ali dentro.

 Hoje estive lá. Estive, sim senhor. Estive porque as Finanças acham que esta é a melhor forma de obter cerca de cinco euros que indicam que lhes devo. Isto já incluindo dois anos de juros. Uma verdadeira fortuna.... sobretudo se considerarmos que nada devo.

Como estes senhores foram teimosos ao passar dois anos a mandarem notificações, deixei-as chegar, tendo pena apenas das árvores mal tratadas para que obtivessem o papel para me notificar. Agora quase vinte e quatro notificações depois, resolveram enviar-me a tribunal. Fui, mostrei o comprovativo que já estava pago há mais de dois anos...

 Conclusão. Sorri. E perguntei-lhes se sabiam se o valor gasto em notificações teria compensado, mesmo que ainda estivesse em falta. A resposta foi clara... - "Não olhamos a fundos para recuperar o que nos é devido". Perante isto... fiquei sem argumentos e saí...

A este tudo de novo...

Hora aqui está uma viagem mais perto e talvez tão agradável como a anterior. Afinal, para ser agradável, basta saber que andamos a viajar. Assim, vou aqui guardar este caminho para mais tarde executar...

Cinzento Europeu...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Viajar, um estado de alma


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Há dias passava pela minha secção favorita de livros na Fnac e dei de caras com um livro chamado "Dream Routes of USA & Canada". Abri e fiquei apaixonado. Fechei e olhei para a contra-capa. Dizia 35€ - 10% de desconto aderente. Fiz contas e pensei... que se lixe. Parei, pensei melhor e... decidi ir ver o preço à Amazon. Surpresa ou não, o mesmo livro já com portes e despesas de envio ficava pela módica quantia de 21.52€. Pensei? Claro que sim, mas onde estava o cartão de crédito. E assim, quatro dias úteis depois, estou no sossego do sofá a olhar... não para um, mas para três livros do mesmo autor que ficaram a preço final, por 60€.

 Agora tenho:
  • Dream Routes of Europe
  • Dream Routes of USA & Canada
  • Dream Routes of Australia, New Zealand and the Pacific 

 Comecei então a ler e viajar em pensamentos pela Europa. Já dei por mim a ver o preço de rent-a-car e voos para alguns países. Estou encantado. Acho que vou ter de ir viajar... Pena ser tão longe fazer o percurso que se encontra acima...

 Bem, vou hibernar mais um pouco entre páginas de delirar...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Indiano, Tailandês e mais não sei quês...

Hoje fui almoçar a um indiano e isso fez-me lembrar um dia em Dezembro último que passei na integra aqui neste extremamente agradável lugar.

 Este local fica no centro dos vários mercados que compõem o mais conhecido mercado de Camden Lock. É um ponto nevrálgico de culturas. Aqui perante uma excelente temperatura exterior de aproximadamente dois graus, lembro de me ter deliciado com um vinho quente com aromas delicados a canela e laranja, acompanhado de uma comida indianó-nepalesa, composta por uma caixa de plástico forrada de arroz branco, sobre o qual sobressaiam três cores fundamentais - creme, vermelho e o laranja. O primeiro era carne normal com tempero de limão, um paladar de anjos. O vermelho, vinha do tempero vermelho à base de um ingrediente secreto sobre o qual não há nada para desvendar e finalmente o laranja, um caril de verdade. Uma combinação explosiva mas ao mesmo tempo real. Um verdadeiro encontro de culturas, sobreposta pela inglesa, com uma magnifica Coca-Cola Cherry para acompanhar.

 Mas este local tão extravagante ficará para sempre marcado continuará, mas mais reforçado como um local a "revoltar". Um local cheio de estranhos mas encantadores costumes, onde todas e mais algumas culturas se misturam numa agradável forma de existência. Esta é a verdadeira essência de Londres, aquela que mais me atraia, longe das multidões de turistas ávidos de visitar locais mais que explorados. Aqui foi feliz uma vez, voltei a sê-lo desta vez e tenho a certeza que em breve me irá novamente passar por esse sentimento extremo...

Há dias assim...

Hoje é um daqueles dias que daria para falar, falar, falar e nunca mais acabar. Daria porque não há mesmo mais nada para fazer... Tudo o que precisamos para continuar o nosso trabalho está do lado do cliente. Aguardamos pela aprovação das nossas propostas para avançar. E assim, enquanto não nos devolvem os documentos aprovados... vamos aproveitando para colocar o tédio em dia!!!

 E se não param de passar comboios ali em baixo... ainda acabo por adormecer!!! É que eles parece carneirinhos a vir de lá...

Gare do Ocidente....

Visto assim, até parece um local de sonho. Feito por um grande artista espanhol, de renome internacional. Gostava no entanto de pergunta a Santiago Calatrava se conhecia Portugal? Será que este senhor pensava que Lisboa seria a capital de algum país tropical? Ou não lhe explicaram que este é um país onde o capital é mais importante que os deveres morais?

 Já conhecia o problema de tempos idos, mas na semana passada quando tive de voltar, voltei a deparar-me com um cenário grotesco de tão gélido que é. Será que nenhuma cabeça pensante ainda se apercebeu que apesar de bela, a obra é um verdadeiro frigorífico moderno?

 Conhecendo «Gares» por essa Europa fora, sinto sinceramente que quem decidiu aquela obra, nunca deve ter viajada muito de comboio, nem tem a necessidade de por lá passar e ir ficando todos os dias.

Moleskine vs Blog

Há uns tempos atrás quando criei este blog a decisão de o criar não reuniu consenso entre os dois neurónios presentes. Passaram-se alguns tempos e o consenso entre ambos ainda não é uma realidade.

 A provar esse pomo da discorda está por exemplo, o facto do Moleskine ter mais uma 15 páginas preenchidas só nos primeiros dias de 2011, ao passo que o blog está sem pita de actualização desde Novembro do ano passado.

 Realmente o neurónio direito tem razão. Na realidade gosto de sentir a leveza do papel e/ou o cheiro da tinta sempre que gatafunho um borrão no meu moleskine. Sensações quase pessoais que não se podem obter quando escrevo estas palavras no meu blog. O cheiro talvez ainda se obtenha, nos restos de ketchup que subsistem entre as teclas do teclado, agora a leveza do ecrã é demasiado fria e agreste para nos fazer sorrir.

 Talvez, por tudo isto e mais alguma coisa, o meu moleskine e o neurónio direito estejam a dar uma "abada" no esquerdo, mais adepto da tecnologia.