1:37. Esta hora vai ficar marcada no meu imaginário durante alguns tempos. É verdade que já passou, mas também é verdade que me colocou mais alerta para um problema que nunca nós lembramos que também pode acontecer a nós.
Recordo-me perfeitamente do susto que apanhei. Mas ao contrário dos n relatos que já ouvi, não ouvi qualquer barulho antes do safanão. Aliás, nunca ouço barulho algum que venha de fora. O mundo pode acabar que se o prédio nada sofrer, só no dia seguinte de manhã quando sair da garagem dou por ela. O prédio é demasiado isolado que nem a TMN lá entra. Mas senti perfeitamente o sofá a mexer-se sozinho, assim como as teclas do portátil a fugirem-me dos dedos. Confirmei com a televisão que abanava com ritmo ao movimento das ondas que por acaso não estavam a dar porque estava desligada.
Como que por reflexo, consegui como nunca livrar-me da manta que me dava um pouco mais de calor e não sei bem como, quando dei por mim, ainda a televisão abanava e já eu estava no local da porta que separa a cozinha da sala. E ali fiquei mais ou menos imóvel durante alguns minutos.
Depois, ainda passei largos minutos a fazer F5 ao meteo para saber qual o grau e se havia estragos. Felizmente não provocou mais que sustos. Agora é esperar que isto não tenha sido apenas um aviso...
O centro da península do cabo
Há 1 mês
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