Há 15 edições que andava para ir a um festival Super Bock Super Rock. Sobretudo por dois motivos: Não gostar de Sagres (acho que fiquei traumatizado pelo vapores nocturnos durante uns 20 anos) e gostar de Rock.
Se no primeiro caso, o sucesso seria garantido, no segundo nem por isso. Isto porque este ano a organização do festival ter decidido fazer um festival com a menor quantidade de bandas de rock possíveis. Acho que teria sido mais elegante mudar a designação para qualquer coisa como "Super Bock Quase Rock 2010". Mas, pronto!!!
Infelizmente o cartaz para mim foi mais curto que o esperado. Uns acidentes no início e trabalho em ambas as extremidades, tiraram-me a possibilidade de assistir a alguns momentos bem passados.
Ainda assim, fiquei satisfeito com o concerto de Keane, o convencido vermelho que parecia ter acabado de sair de uma praia algarvia, tal o escaldão que trazia tatuado no corpo. Para fechar uma primeira noite já de si atribulada, nada como Pet Shop Boys. Estes provaram mais uma vez que velhos são os trapos e fizeram um dos concertos que mais gosto me deu assistir. De salientar ainda que nunca tinha montado uma tenda já escuro, no meio do caos e ao som de Cut Copy. Foram 2 segundos muito interessantes.
Para o segundo dia, estava guardado um concerto muito esperado. Nem que fosse pelas palavras do meu colega do lado. Nunca tinha visto alguém tão apaixonado pela música dos Vampire. Aliás, antes de o conhecer nem nunca tinha sequer ouvido falar deles. Agora já conheço dois. Eu e ele... Muito bom, mesmo levantando muita poeira. Os restantes concertos do dia, também foram bons, mas este juntamente com Hot Chip, destacaram-se pela energia positiva.
Para terminar, nada como desmontar a tenda ao som de The National, após uma verdadeira aventura desde a praia do Meco até à herdade do Cabeço da Flauta. Depois e ao contrário de muita gente, foi o momento de curtir aquele memorável dueto entre a Ana Moura e o Prince, que ficará gravado na memória de todos aqueles que ajudaram o eco a realizar-se. Para terminar, os Empire of the Sun, tiveram de ficar para as filas de trânsito porque o trabalho apenas umas seis horas depois aguardava-me.
Muito se fala, muito se critica (eu também), mas foi estrondoso. Agora é aguardar pacientemente por 2011. Fiquei fã, como registarei nas próximas publicações...
O centro da península do cabo
Há 1 mês
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