segunda-feira, 8 de março de 2010

A vida entre dedos

Há dias assim...

Hoje já tinha acordado tarde, muito tarde e vinha atrasado, quando à entrada do metro no Alto dos Moinhos, uma pessoa à minha frente aterrou ao comprido no meio do chão. Apesar do chão estar escorregadio, a forma da queda demonstrava que algo de anormal se tinha passado.

Corri em sua direcção enquanto entre os poucos presentes as reacções foram contraditórios, uns ficaram pasmados, outros desviaram o olhar e outros ainda desataram a rir. Palhaços...

Depois de alguns largos segundos tentar afastar um segurança mais exaltado que não me deixava aproximar com o argumento que estava a tapar o ar, lá consegui chegar ao pé da pessoa. Notava-se aflição no respirar. Estava sem dúvida a ter um ataque qualquer.

Uma outra rapariga presente ligou para o 112, foi quando decidi arregaçar as mangas e fazer massagens cardíacas alternadamente com um outro segurança. Acho que foram os 10 minutos mais longos dos últimos anos da minha vida. Finalmente passado mais ou menos esse tempo, apareceu finalmente o 112 e tomaram conta da ocorrência.

O bombeiro diz que podemos ter-lhe salvo a vida, mas não sei não. O pulso não dava grande sinal. Quem sabe tenhamos conseguido. Seria bom.

Hoje ganhei uma felicidade anormal no rosto... pelo menos até ter chegado à seguradora... pois o horário foi todo queimado.

1 comentário:

  1. Infelizmente há sempre pessoas que têm reacções parvas. Depois existem as outras que tomam a atitude certa, como acabaste por fazer

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