Há coisas sobre as quais normalmente se escreve no inicio, mas desta vez preferi fazê-lo no fim. Hoje termina mais uma edição da Feira do Livro de Lisboa. Lá se vai o entretém da hora de almoço.
Este ano, resolvi tirar uma tarde inteira para visitar a feira. E, fi-lo numa tarde quente de Primavera. Apesar do sobe e desce constante, foi uma forma de justificar um geladão de bolo de chocolate revista de chocolate crocante. Sim, uma barraca vendia além dos novos queques da moda, bolos de chocolate em forma de Magnum, com palito e tudo. Não fiquei fã, mas deu para enganar a fome.
Relativamente à feira foi mais uma igual a tantas outras, com um visual que já cansa. Todas as barracas iguais, mais do mesmo. Onde os livros em exposição, aqueles mais acessíveis às mãos, são apenas aqueles que os vendedores pretendem para nos aguçar o apetite. Pessoalmente, não gosto deste conceito. Chateia-me sempre que quero dar uma olhadela num ou mais livros ter de estar a pedir ao vendedor e ter de sentir-me obrigado a observar aquele olhar de frete que pensa - fds, vais levar algum ou apenas dar trabalho a arrumar.
Seria a meu ver muito mais interessante que cada editora pudesse ter o seu próprio pavilhão, idealizado conforme o seu estilo. Por exemplo, gosto imenso do conceito da Leya. Em que os pavilhões são todos abertos, onde podemos facilmente entrar e consultar os livros que queremos sem termos de solicitar o quer que seja, onde quase leio livros da diagonal sem estar constantemente a ser interrompido por um vai levar? Mas onde tenho a garantia de que se precisar de ajuda, tenho logo ali um funcionário pronto a ajudar. Outro conceito interessante, é o de poder escolher livros em diferentes pavilhões e apenas ter de pagar no final, junto a uma banca central repleta de caixas. Talvez, seja por isso que tanto gosto de comprar livros na Fnac.
Resumindo, este ano comprei 9 livros na Feira do Livro, não 10 porque um deles descobri que ficava mais barato na Fnac. Mas como dizia, comprei 9 livros, em que 7 dos quais foram comprados na Leya... Vá-se lá saber porquê?
O centro da península do cabo
Há 1 mês
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