Chegado a Lisboa, depois de perto de hora e meia de auto-estrada, apenas tempo para passar por casa, para deixar umas coisas e partir em direcção à luz dos sonhos benfiquistas. Pelo caminho, fazendo futurologia, decido deixar o carro perto do Marquês e ir de metro para o estádio. Pareceu-me e foi a melhor opção.
A duas horas do encontro, decidi ir ver montras para um Colombo pintado de vermelho. Após alguns passeios pelos diferentes piso e com alguma fome na algibeira, passo por uma geladaria e compro um belo copo com dois deliciosos sabores. E, rumo ao estádio, onde um "simpático" segurança recusou-me a entrada porque estava a comer algo potencialmente perigoso. Segundo parece, podia ter algo escondido na bola de gelado. Um bola de golfe, pensei!!!! Mas perante a insistência de deitar fora para os contentores que o rodeavam e que davam um banquete de luxo em muitos países sub-desenvolvidos, informei-o que iria comer até ao fim e apenas depois entrar. E ali fiquei a saborear aquele aroma de sensações.
Ultrapassado o simpático segurança e já com duas bolas de golfe no estômago, rumo ao já venho amigo décimo terceiro lugar de uma fila na bancada central. Depois foram 110 minutos (intervalo e descontos incluídos) de fortes sensações, com três golos fervorosamente festejados. Claro que um deles aconteceu no meio do Atlântico, na pérola madeirense.
Sendo que desse momento até ao final, cantou-se e dançou-se ao som do brilhante - "Mostra a tua raça, teu querer e ambição... Nós só queremos o Benfica campeão... ohhh Sport Lisboa e o Benfica o campeão".
O centro da península do cabo
Há 1 mês
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