Tinha acabado de assistir ao que me interessava na passagem do troço por dentro da ribeira do Vascão e dirigia-me de volta ao carro. Estava cheio de sede e a água escaldava dentro da garrafa e da mochila. Vasculho a mochila e encontro uma maça. Apesar de quente, pareceu-me uma boa escolha para refrescar a boca.
Agarro na mesma e trinco com força. Mas ao invés de sentir aquele sabor fresco na boca, a sensação foi exactamente a mesma de meter uma colher de maça cozida na boca. Fiquei com pena daquele ausente sabor sempre fresco de uma maça, mas rendido a outro sabor que acreditava não ser possível no meio daquele nada, ausente de utensílios de culinária.
O centro da península do cabo
Há 1 mês
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