quarta-feira, 7 de abril de 2010

Lavagem de mãos

Há dias diverti-me imenso com uma conversa com uma amiga minha e com o namorado dela. Foi hilariante, embora não possa colocar aqui toda a conversa que tivemos, no Estádio da Luz.

 Tudo começou porque ele foi ao wc e, segundo os padrões dela tinha demorado pouco tempo vindo inclusive com as mãos secas. Perguntava-lhe se tinha lavado as mãos e secado, dado no wc dela não haver papel para secar as mesmas. A parte interessante é que posso confirmar que ele o tinha feito, da mesma forma que eu, recorrendo a papel higiénico. É sempre uma boa solução. Embora ela não tenha ficado nada convencida...

Daí e havendo grande confiança entre os três, fui quase obrigado a fazer-lhe uma simples pergunta... que deu lugar a outra mais hilariante. Comecei por lhe perguntar se tinha problemas em dar-lhe a mão se soubesse que ele não as tinha lavado. Claro que disse logo que sim, porque esteve a mexer no coiso e não sabia onde ele tinha andado com aquilo...

 Ao que fui obrigado a perguntar-lhe, se quando coloca o coiso noutros locais mais intimos, directamente sem interferência das mãos, também se lembra das regras de higiene que agora tanto reclamava...

 Depois de uns momentos de surpresa e vermelhão, enquanto o namorado ria quase à gargalhada, respondeu... Claro que sim, embora nem sempre dê.

 Moral da história: Vamos lá entender as mulheres!!!

Mentalidade Humana = Treta

Quem me conhece melhor, sabe que sou apreciador, entre outras coisas de uma velha máxima que diz, antes só que mal acompanhado. Esta é uma máxima que em muitos aspectos resulta na perfeição, mas felizmente há excepções. Excepções essas que descobri, por exemplo, há cerca de dois anos quando decidi efectuar uma mudança radical na minha vida. Um mês depois dessa data, descobri um local mesmo no centro da cidade. Local esse onde essa velha máxima perde totalmente sentido.

Nunca tinha estado num local onde todos remam no mesmo sentido, numa quase perfeita sintonia. Onde o mais importante não é o só, mas sim o acompanhado. Onde as diferenças, as mais-valias e as dificuldades são totalmente ultrapassadas pelo espírito de equipa. O que interessa é a equipa atingir o objectivo e não como partes que se sobrepõem à procura de reconhecimento solitário. Não que essa procura não exista, mas a mesma encontra-se dissolvida no todo, onde os problemas e dificuldades se resolvem sempre no seio do grupo, sem extravasar sinais de desunião para forças superiores. Ali, esse espírito funciona com todas as letras que compõem a expressão.

É com orgulho que vivo nesse pequeno mundo, chamado local de trabalho. E, é com orgulho que entrei num local onde as amizades mais chegadas regem-se sobretudo por equipas, mas eu consegui ultrapassar isso e tenho boas relações com todos os elementos de todas as equipas. Esse privilégio ninguém mo tira!!!

Mas lá fora, infelizmente a natureza humana consegue superar-se em rivalidade. Diz-se que a humanidade tem mentalidade cruel, onde o mais importante por norma é espezinhar quem tenta e quer ser diferente, concordo plenamente. Basta olhar para a guerra entre os sectores público e privado. No público luta-se por melhores regalias. No privado não se luta por melhorias, luta-se sim para que o Público não consigo obter essas regalias. É reles a mentalidade humana.

Hoje sinto-me traido. Há momentos em que aprendemos lições. Pena termos de aprendê-las. Seria tudo muito mais simples e correcto se não tivessemos que aprendê-las, por maus motivos. Por exemplo, quando discordo de qualquer coisa feita por um colega no seio da minha equipa, não envio uma mensagem a denunciá-lo e/ou comento com outro. Prefiro falar com ele, explicar-lhe porque acho errado e tento propor uma forma diferente de fazê-lo. Na prático, tento ser prático e viver em comunhão com as regras definidas no seio da equipa. Felizmente eles também se regem pelos mesmos principios e assim podemos considerarmo-nos uma verdadeira equipa.

No entanto, hoje percebi que este mundo onde vivo mais de oito horas por dia é único e infelizmente lá fora estes conceitos estão extintos. Na sociedade, quer-se é lixar o próximo, independentemente das suas cores, ideais ou convicções. Isso magoa, deixa a sociedade ferida e sem sentido.

... (to be continues, who know's)