quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mais uma tradução deliciosa...

Extracto retirado da página de uma das lojas de fotografia mais conhecidas em Portugal. É tão cómico como complicado de ler... Gosto sobretudo da frase a "bold"... Hehehee

"Flipside 400 AW é uma mochila com uma câmara de alta performance concebido com uma grande capacidade, a segurança prémio, todos os dias de conforto, além de proteção contra os elementos. Sua volta único compartimento de entrada fornece acesso fácil a câmera quando da criação de artes (mantendo arnês fora da terra e não poluente), além de segurança extra, quando em movimento. O compartimento principal espaçoso garante uma DSLR profissional, ligado lente zoom, além de acessórios diversos. O prémio conjunto de características inclui: Hideaway Tripod Mount ™, Hypalon ™ SlipLock presilhas ™, bolsos de cartão de memória, e built-in AW All Weather Cover ™. Perfeito para o fotógrafo viajante que necessita para manter a engrenagem cara seguramente aninhado, mas fechar a mão para capturar o tiro em um momento."

Está (ou esteve) aqui...

Longos dias

Isto de estar de baixa tem que se lhe diga. Muito tempo para estar acordado. E já é tão tarde... Acho melhor ir-me deitar pois estou a ficar mal habituado e depois dia 22 é que vão ser elas para acordar cedo...

 Mas já prometi a mim mesmo, embora sem forma de garantir a correcta aplicação da promessa, que para a semana vou todos os dias deitar cedo e cedo erguer, não porque dá saúde e faz crescer, mas para ir recuperando ritmo laboral.

Bolas, tanto tempo livre e não posso sair de casa para à beira mar ou rio ir passear, muito bem acompanhado... por uma carga de água. LOL

... e o Algarve

Se no final do mês passado tinha contribuído para a melhoria da economia britânica, ontem resolvi ajudar um pouco a algarvia. É que agora ando numa de melhorar o meu parque fotográfico, até porque estou a cerca de mês e meio de voltar à minha cidade de sonho e desta vez com máquina digital.

 Então depois da mochila e de tomar a decisão de reservar todos os meses cem euros do meu rendimento mensal para extravagâncias, decidi finalmente comprar uns filtros à maneira para melhor as minhas qualidades fotográficas, pois com a cabeça e os dedos isto não está a ter resultado.

 Já desde o último Rally de Portugal que pensava nisso, depois de ver o céu desaparecer em muitas das fotografias. Ontem finalmente decidi comprar, como prenda de aniversário para mim próprio. Aliás, todos os anos me ofereço uma prenda, seja nesta altura seja no Natal. Acaba por ser engraçado, quando bem organizado.

 Assim, hoje mandei vir do Algarve, mais propriamente de Olhão, uma carga de filtros, suportes e adaptadores. O curioso é que ficou quase 50% mais barato, mesmo com cinco euros de portes que comprar na mais barata das mais baratas lojas de material fotográfico que existem em Lisboa. Viva assim a Internet e o MbNet. E vem por correio expresso, ou seja, vai ser entregue aqui no conforto do lar.

Ajudar a economia...

Já andava há algum tempo para comprar uma mochila para colocar o meu material fotográfico e levá-lo comigo para as minhas viagens. O meu pequeno saco já se mostra pequeno para tantos apetrechos e incomodo porque é de alça para o ombro. Mas no entanto, não queria uma mochila qualquer. Queria que fosse aquela mochila que ao senti-la nas costas nos faça sentir especial.

 Nestas coisas sou exigente. Teria de ser uma mochila que me permita andar descansado no meio das confusões, como por exemplo no metro, sem receio de roubos. Que fosse suficientemente discreta para passar por mala de viagem. E suficientemente impermeável para não obrigar a cuidados extraordinários em tempo de chuva. Há cerca de um ano que a procurava. Não de forma incessante, mas de forma descuidada sempre que entrava numa loja que vendia produtos do género. Mas nunca tive sorte... até um dia.

 Tinha ido à Fnac do Colombo, passar algum tempo enquanto esperava pela minha mãe. Estava a olhar para as mochilas quando reparei numa que nunca tinha visto anteriormente. Era uma LowePro Flipside 400 AW. Olhei para o preço e ia para colocar de volta no lugar, quando me apercebi de algo especial. A abertura era pelas costas como sempre sonhei. Tinha cobertura de chuva incorporada e um padrão esverdeado e preto. Era uma séria candidata a preencher um sonho antigo. Fiquei encantando, mas esse encanto logo se esmoreceu quando olhei para aquela etiqueta às barras que se encontrava por baixo... marcava nada mais, nada menos que 145€. Estremeci. Pensei, bolas... tinha de ser tão cara. Fiquei ainda mais pensativo e hesitante. Afinal ela estava ali... não compensaria a fortuna que me pediam? Depois de ponderar, resolvi dar um ou dois dia para pensar melhor.

 Quando mais pensava, mas dava por mim a dizer - "que se lixem os euros, foi com ela que sempre sonhei". Mas como mau português, decidi que não me dava por vencido, ou seja, que não seria fácil tirarem-me assim 29 notas do cartão. E foi aí que começou uma procura incessante em diferentes sites da web... até que em poucos minutos, abriu-se um site e desde logo pensei - "bem, está na hora de contribuir uma melhor economia britânica!!!". Ali estava ela, na Amazon, no Marketplace num preço muito mais animador. Nem pensei duas vezes... saquei do MbNet e pimba.

 Resumindo, aquela fantástica mochila que custava 145 euros na FNAC, veio de Inglaterra em quatro dias úteis, entregue em casa por uma transportadora internacional, pela módica quantia de 89 euros, já com portes de envio e taxas. Na prática, custou apenas 70 euros. Ou seja, menos de metade do que custava em Portugal.

 Agora venha o Natal, para que possa continuar a ajudar a economia britânica e francesa.

Barreira psicológica

Há pouco estive a rever pelo centésima milionésima quadragésima vez um filme de 2002, que teima em passar nos notáveis canais de cinema "gratuitos" da nossa televisão por cabo e que decidi gravar para ver nesta altura com maior atenção.

 Nunca tinha percebido qual o problema de estar 40 dias e 40 noites sem aqueles momentos especiais de que tanto gostamos, mas finalmente consegui apanhar a dureza do filme... é que quer queira quer não, é esse o período aproximado da minha recuperação total... bolas, não vejo a hora de poder ultrapassar esta situação!!!!

Serviço de Stress Nacional

Hoje fui ao Centro de Saúde como costume para mudar o penso. Cheguei e tirei a senha. Desci a escada e olhei  para o ecrã. O meu número era o próximo. Sentei-me e aguardei....

Passados cerca de cinco minutos vi as enfermeiras passarem em conjunto em direcção a uma porta. Não pensei em nada e continuei a ler o Record online. Trinta minutos depois e sem chamarem ninguém, achei estranho e fui perguntar ao balcão. Indicaram-me que estavam todas em reunião. Reclamei porque estava no horário de atendimento, daí não fazer sentido terem os doentes ali à espera.

A senhora simpaticamente foi lá dentro e voltou com a indicação que teria de esperar mais um pouco. Fulo aproveitei esse tempo para aceder no telemóvel ao site da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e efectuei uma reclamação electrónica. Cerca de mais 30 minutos depois, voltei a perguntar se faltava muito. Perante uma resposta de incerteza, pedi o Livro de Reclamações...

 "Livro de Reclamações", expressão mágica. Afinal a reunião podia ser interrompida. Logo apareceu uma enfermeira toda simpática que atendeu na hora. Cerca de uma hora depois de chegar e sendo a senha seguinte fui atendido. Mas isto foi apenas uns três minutos depois de pedir o livro mágico... Portugal, no seu melhor.

 Depois do tratamento, ainda fui ao balcão e expliquei à senhora que naquele momento iria agir mal, ou seja, não efectuar a reclamação no livro, mas que era apenas porque já me doía a costura de tanto tempo sentado e já tinha efectuado uma reclamação online.

 Agora quero ver o que me espera na sexta, quando voltar a mudar os pensos... Uiii!!!!

Tarde rosa choque

Sinto-me preocupado. Hoje para variar estava em casa sem saber muito bem como distrair o excesso de tempo que tenho neste momento e quando dou por ela estava a ver as tarde da Júlia.

Pode ser de já estar farto de Internet, Forms ou PS3. Mas acho que não. Penso que a culpa foi de ter passado o internamento com as tardes dessa forma ocupadas. Afinal, não havia mais nada que fazer e nenhum de nós se importava que o sr. António as visse...

Quando ainda falta uma semana e meia para terminar a baixa, é mesmo caso para dizer... " - Tirem-me deste filme!!!"

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ir à faca

Há dias fui pela primeira vez à faca. Digo que pela primeira, mas espero que pela última vez. Não porque seja um drama, mas porque normalmente está associado a algo de mau e mete medo.

 Tive de ir ter com o gajo da faca por algo que não interessa registar, mas a verdade é que era inadiável. Teve de ser.

 Os dias que antecederam o momento foram complicados. A concentração no trabalho foi posta à prova. Perdeu. Nesses dias, fui almoçar a pé ao El Corte Inglês, ao Saldanha e ao Jardim Zoológico. Dito assim, não parece nada, mas indo da zona de Santa Maria já é significativo. Foram dias de apreensão, pois embora o médico tenha dito que era simples, era sempre uma cirurgia.

 A viagem para Coimbra foi estranha, muito silenciosa, para alguém que em viagem gosta de falar, falar, falar até fartar... A entrada no hospital, de mala na mão, logo de manhã pareceu estranha. Um check-in indesejável. A indicação da cama... com um 13 por cima a atrapalhar os mais supersticiosos. Lembro-me da minha mãe comentar isso, quando uma enfermeira passava. E a preocupação de me mudarem se fosse o caso. Não quis. Gosto do 13. Sempre me levou certinho do comboio à universidade. Não seria motivo para preocupação.

 A primeira indicação. Vista o pijama e o roupão para a realização dos exames preparatórios. Um electrocardiograma, tirar sangue e um rx ao tórax. Nada de especial. Depois seguiu-se a angustia e a espera durante toda a tarde e noite. Às 22 horas, deram-me dose de cavalo para dormir. Sinto no entanto que fui simpático. Cumprimentei todas as enfermeiras que de hora a hora iam ao quarto, onde quatro doentes aguardavam. Um pela alta, outro drogado com medicamentos e dois sem pregar olho a pensarem o que irei suceder a partir da oito da manhã.

 Sete da manhã. Um enfermeira vem ingloriamente nos acordar. Não foi necessário. Tanto eu como o sr. Carlos estávamos bem acordados depois de uma noite de cabeças e encontros fortuitos entre o quarto e a casa de banho. Pelo caminho, várias vezes cruzei e fiquei a falar com o sr. Fernando. Ia depois de nós. Talvez nos voltássemos a cruzar inconscientes num elevador qualquer.

 Tirada toda a roupa e vestida uma bata de apertos atrás, a assustadora subida para a maca. O caminho tortuoso para o corredor junto do elevador. Entretanto chegou o colega do lado e lá fomos rumo aos fundos, mais concretamente no -2.

 Passava pouco das dez para as oito, quando se deu a transferência para o bloco operatório. Somos transferidos como uma peça de carne de uma maca para outra. Uma plataforma com um metro e oitenta, claramente curta para tanto gajo. Tive de passar dobrado.

 Segui-se a espera. Fria e gelada de uma área toda azul clara e branca. Parece invicta. Segue-se a assustador corredor até à sala 5 de uma sala que mais parece uma nave espacial. Tudo tem linhas futuristas, incluindo a anestesista.

 Uma conversa banal, com perguntas banais serve de entrada. Pergunta-me se estou preocupado. Respondo que assustado e com um medo medonho de não acordar. Garante-me que se for por ela, acordarei nem que seja à marretada, só que a deixe fazer seu trabalho. Sou "obrigado" a arriscar. Começam a meter-me umas coisas na veia, o tecto começa a andar à volta, penso num jantar em Sesimbra que ficou por realizar e...

... abro os olhos meio "estrabulhado". O tecto da sala parece-me diferente. Ao meu lado, camas como se ao estacionamento do hospital tivesse ido parar. Ainda assustado, olho para uma enfermeira de me diz um simpático "boa tarde". Fico baralhado... Mas ao contrário do que me diziam, não tenho a tentação de meter a mão no lugar. Acredito que já tenha passado.

 Logo após o almoço sou levado para o quarto. Todos me perguntam se correu tudo bem. Não sei. Ainda não falei com ninguém. Dizem-me que levei quase seis horas a regressar. Fico intrigado. Mas afinal houve um meeting durante a operação. Correu bem, pouco ou nada tiraram. Fico um nadinha aliviado.

 Chega-se a noite e mais uma dose de cavalo, mas curiosamente um síndroma de insónia invade o quarto e nenhum dos quatro prega olho a noite inteira. Tivéssemos um baralho de cartas... Estava a primeira fase ultrapassada!!!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tradutor Out


Ora aí está a crise a apoderar-se das empresas. E quando esta aperta, nada como despachar o tradutor... depois dá nestas coisas!!

Num hotel alguém escreveu: You are invited to take advantage of the chambermaid. ("Você está convidado a aproveitar a camareira.")

Quando o Papa foi a Miami, alguém estava vendendo camisetas em espanhol com a inscrição "Vi la papa" em vez de "Vi al papa". A segunda frase quer dizer "Vi o Papa", e a primeira "Vi a batata".

A sueca Electrolux anunciou seus aspiradores nos EUA com o slogan "Nothing sucks like an Electrolux", que tem dois sentidos pouco recomendáveis: "Nada chupa como..." e "Nada é tão nojento como...".

E para terminar uma pérola de um livro de informática brasuca que tenho algures ali na estante a dado momento "disk drive" é traduzido por "motorista do livro". Guardo esse livro religiosamente.

Mudanças canceladas.

E quando já lá estava, eis que surge um erro de casting e afinal já não vou para lá. Bem vindo ao mundo da desorganização. Deve ter sido o local onde estive menos tempo... uns 31 minutos.


 Engraçado que até já me tinham apresentado todo o projecto... E pronto, agora estou de "volta" à casa mãe, ali para os cimos de Entrecampos, com vista para um hotel da moda e para o parque de Monsanto. E que bonito é o pôr-do-sol sobre Monsanto!!!