sábado, 30 de janeiro de 2010

Sábado de manhã...

Depois de uma semana muito desgastante e termos intelectuais, nada como dormir até tarde, no sábado de manhã, para descansar, devem pensar muitos.

Nada de mais errado. Também gosto. Mas hoje queria mesmo espairecer. Assim, aproveitando a necessidade de entre as 10 e as 13 ter de ir a Belém entregar uma coisa, decidi que ia apreciar uma manhã de sábado como há muito já não fazia.

Assim, acordei relativamente cedo e às 10h já estava em Belém. Depois de um breve passeio em frente do Palácio de Belém, onde aproveitei mais uma vez para rever o banco onde nasceu o Belenenses, já com o coração aos pulos de expectativa dirigi-me para um dos locais de pequeno almoço que mais aprecio nesta zona. Não!!! É mesmo o recente Starbucks, onde posso apreciar com gosto um tentador chocolate quente coberto de natas e chocolate em pó, acompanhado por um muffin de mirtilo (aquela coisa que tem coisas azuis por dentro e que parece ter mofo). Os pastéis, já eram!!! :)

De copo numa mão, saco noutra e a Visão no bolso, nada como ir degustar aquele maravilhoso momento num banco de jardim, virado para a selva de grama verde que enche o prado em frente, rodeado de árvores centenárias extremamente saudáveis, com a ponte Salazar sobre o rio completando uma pintura perfeita para neurónios esgotados. Soube mesmo bem, apreciando como se fosse a primeira vez cada uma das gotas daquele maravilhoso néctar.

Quase hora de almoço, hora de saltar com o carro para o outro lado da linha e estacionar junto às escuras mas sempre belas águas do Tejo, onde sentado no chão com as pernas deslizando para o lodo que se apresenta brilhante, como que reflectindo os tímidos raios de sol, observo um navio da empresa marítima Açoriana que buzinando vai deixando Lisboa rumo a outras paragens. Por momentos, sinto pena de não ter levado a máquina fotográfica com a teleobjectiva, para poder fotografar dezenas de carros que vão aparentemente estacionados em cima de contentores como ignorando as previsíveis vagas que vão abanar o navio até ao seu destino. Tiro uma foto com o telemóvel que espero conseguir aumentar sem distorcer o suficiente para mais tarde recordar aquele momento.

Hora de almoço, volto para casa. Hoje não me apetece almoçar fora. Já o fiz muitas vezes nos últimos dias. Resolvi, ainda assim dar uma saltada às ruas sem trânsito da minha cidade para ver onde param as montras e comprar pão fresco.

Agora escrevo estas palavras na varanda onde o termómetro marca uns amigáveis 14º.O blusão é quente e frio só nos dedos, ainda não tinha começado a escrever. Claro que estar a ouvir Alice Cooper ajuda sempre a aquecer, nem que seja o pé a abanar para cima e para baixo. No entanto, como começo a ficar com fome, vou lá lá dentro ver se faço qualquer coisa para terminar a manhã em beleza.

PS. Está a começar a bater o sol na varanda, acho que vou mesmo comer por estas paragens. Ui!! Tá a ficar quente por aqui... :)

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