terça-feira, 25 de maio de 2010

Penedo, um ilustre desconhecido

Esta mensagem era para ser a anterior, mas quando junto Sintra e Amor na mesma frase, mesmo que seja apenas na linha do pensamento, disperso-me um pouco e normalmente entusiasmo-me. Assim, preferi deixar este tema para depois.

 No Domingo, quando regressava de Colares, mais uma vez, com quase todas as vezes, preferi regressar a Sintra através da estrada que se entranha nos rebordos da serra, por entre monumentos e palácios, nos faz sentir encantados. Falo claro está da estrada que passa por Monserrate e Seteais antes de invadir o coração da tão amada Sintra.

Mas desta vez, ao contrário do planeado, ao ver uma placa que indicava Penedo, Igreja Matriz e Miradouro, resolvi por aí me aventurar. A estrada levou-me serra acima por um quase carreiro de cabras, mas pleno de alcatrão. Uma estrada à antiga onde o cruzamento de duas viaturas é uma aventura inesquecível numa actualidade intemporal. Cada curva, cada lomba, a buzina ganha espaço na monotonia de sons relaxantes que desde as árvores das proximidades nos encantam os ouvidos.

 Quintas, palácios, pequenas casas de campo com seus muros avermelhados nos cercam, como que nos abraçando com paixão, agradecendo o nosso olhar. Inúmeros arcos nos brindam ao passarmos. Uma casa deliciosa, sobre a estrada nos deixa suspirar por querer pertencer àquele mundo. Os cortinados a esvoaçar, nos fazem acreditar que naquele lugar, mesmo sobre o caminho é sitio de magia, amor e paixão.

 Sintra mexe comigo, abana o meu coração. Em Sintra sinto-me e sempre sentirei especial.

Sem comentários:

Enviar um comentário