segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ir às Caldas

No sábado decidi ir a um local onde já não ia há muito, ou seja, às Caldas da Rainha. Um cidade bonita aqui tão perto, mas tão esquecida. Culpa, quem sabe da Brisa. Sim, da Brisa, porque sou alérgico às portagens injustas. Mas isso é uma história já falada anteriormente.

Assim sai cedo de casa, pouco passava das 12h. Decidi ir por um caminho que sempre gostei de passar e que ainda por cima é quase de borla. Assim, apanhei a A1 até ao Carregado, troço que auto-estrada que é muito útil e de baixo custo, em relação aos valores anunciados para as novas ex-SCUT's. Depois em direcção à vila presépio, ou seja, Alenquer. Seguindo-se a Ota e o Cercal. Mais uns quilómetros, o meu conhecido Painho, mesmo no limite do distrito de Lisboa. E voilá, cerca de uma hora depois estava a passar o Intermerché, o início da cidade.

O almoço foi digerido muito para além da hora, no local mais óbvio para a hora, ou seja, o centro comercial do centro da cidade. Nada como um bife à Portugália, regado de molho, brindado por um ecrã gigante e mais alguns minutos de mundial.

Depois, um passeio a pé pela cidade, pelas ruas sem trânsito e posteriormente pelo parque da cidade para queimar todas as calorias daquele molho de cerveja suculento. Um parque da cidade assim fazia falta em Lisboa, mas à dimensão da cidade. Falta a Lisboa um Hyde Park. Um parque muito bem tratado, limpo e com um lago. Por todo o lado se via gente, coisa que falta a muitos da capital. A sensação de segurança é boa, mesmo nas traseiras onde o jardim dá lugar à floresta a lembrar um já conhecido bosque de Bolonha (Paris) e/ou um parque central como em Oslo. Gostei e vou voltar no Verão para apreciar aquele fresco num calor sem igual. Quando lá voltar com menos pressa, também irei ter o cuidado de ver as exposições patentes no parque da cidade, entre elas a da vida e obra de José Malhoa (não é o cantor).

 Depois, foi tempo de ir à loja de Fotografia que lá me levou, onde num estilo informal fui muito bem atendido e de lá saí com um controlo remoto e com vontade de voltar, nem que seja quando o meu material chegar.

O resto, foi um misto de estradas erradas e belos lugares, que apenas a ausência de GPS, por opção, me proporcionou. Sei que passei pelo Bombarral e Cadaval, por Vila Verde de Francos e Alenquer. Mas com apenas mais meia hora e agradáveis lugares, cá cheguei de forma a descansar um pouco antes de ir para a badalada noite de Santo António.

2 comentários:

  1. Junto à A8 também tem uma estrada sem portagens. E há sempre o comboio que não paga portagens e é mais ecológico.
    Certamente quando cá voltar já terá aberto o Jardim d´Artes, com a colecção Braz Gil studio que também pode ser recomendada a visita.Mais informações: http://www.brazgilstudio.com

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  2. Boas,

    Verdade. Mas essa estrada tem muito mais trânsito, passa por mais zonas industrializadas. É menos atractiva.

    Obrigado pela sugestão. Devo voltar em breve.

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