segunda-feira, 14 de junho de 2010

Santo Antoninho

E lá se passou mais um Santo Antoninho de Lisboa. Este ano mais pequenino, porque embora em véspera de feriado, só o foi para uma minoria, aqueles que trabalham em serviços que normalmente funcionam ao Domingo. Assim, acho que se perdeu um boa oportunidade para mais uma semana curta.

Este ano, ao contrário dos anteriores, o carro ficou sossegadinho estacionado em plena Avenida de Roma e a partida deu-se na estação de Metro de Alvalade. Chegados ao Marquês, foi horas de dar corda aos All Star's, pois as marchas deveriam ser, aparentemente, avenida abaixo, onde milhares de pessoas já vibravam aos soluções com as marchas populares.

 Mas o conceito de marchas populares afinal deixam muito a desejar. Segundo parece o povo, apesar do dizer popular, não tem direito a ver a melhor parte. Afinal, as marchas não dançam e cantam avenida abaixo. Limitam-se a actuar em frente de algumas bancadas e sobretudo na zona onde os VIP's e a televisão está em peso. No restante tempo, limitam-se a andar em silêncio com as tralhas às costas, para aos "ricos" agradar. Assim, esperei apenas por seis bairros que queria ver e num rápido, ao contrário do costume ao Bairro Alto me dirigi. É que por norma, todos os anos que às festas fui, o bairro de eleição sempre foi Alfama.

E mais uma vez ao contrário da tradição não bebi muita cerveja, não comi a bifana, nem comprei o manjerico. Preferi a ginjinha, o bolo que tinha em casa e o manjerico que tinha comprado há semanas num mercado por 0,50€ e que na varanda está plantado. E, ainda nem eram duas (costumo sair já com raios solares) e já estava a caminho de casa, primeiro de metro e depois de carro. Afinal, estava cansado. Tinha tido um tarde muito mais interessante e emotiva!

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