terça-feira, 29 de março de 2011

Expedição aos Picos da Europa - Carnaval 2011 (4/4)


Na manhã seguinte, ainda de madrugada, aos poucos, corpos meio enrrugados com malas empanturradas, iam a conta gotas saído do hostal. Cá fora o tempo parecia pouco agradável. A nublina tomara conta da paisagem, a aragem fresca convidava a polar, a tristeza da partida inundava o ar. Felizmente a felidade de ali termos estado e vivido aqueles momento era mais forte que qualquer sentimento de contrariedade.

A viagem foi muito nostágica e fria. Dentro da nossa carrinha, meia humanidade dormia, a outra olhava em frente e deixava-se levar, talvez por pensamentos vazio. A viagem foi fluindo a pouco mais de cento e dez quilómetros por hora. A fome começou a apertar e mais uma vez o Carlos fez questão de colocar os seus conhecimentos à prova. O pessoal, já começava a duvidar, mas dá sempre nova oportunidade. Decidimos então parar numa área de serviço que a placa indicava. Andamos uns três quilómetros para trás e eis que demos com uma povoação, onde a ar de serviço era básica e sem qualquer local para manjar. Fomos então à única tasca aberta nos arredores. Era uma espécie de hamburgueria, mas sem hamburgueres. Apenas havia uns petisco que aparentavam ter tanto bolor como o queijo de Cabrales. E para aí umas trinta vezez mais de gordura. Depois de quase todos pedirem, quando já não havia quase nada para comer, resolvi deixar todos aqueles que já apresentavam cara de enjoados ainda mais salivantes... ao pedir um bocadillo com queijo e presunto. Foi aí que se levantou um surur de surpresa naquelas cabecinhas e alguém pergunta timidamente – “Há sandes?”... LOL

Depois de almoço a viagem ainda foi mais calma, sempre na velocidade certa e sem oscilações. Palavra do condutor de trás. Até à área de serviço de Abrantes, tudo correu a velocidade cruzeiro ou não fosse eu a conduzir. É que por muito maluco que às vezes seja a conduzir, apenas o faço sozinho, por respeito a quem conduzo. Mas em Abrantes, desta vez o clima estava muito mais calmo que na ida. Desta vez não houve confusão com chávenas a partir. Mas desta houve cache. Havia ali um artefactado perdido e com a ajuda do telemóvel e a clareza da posição, o grupo dos vassouras com toda a calma encontrou-o, registou-o e recolocou-o no seu devido lugar.

E mais ou menos assim, horas mais tarde em Lisboa, tinha terminado mais uma fantástica aventura. Agora, aguarda-se ansiosamente pela próxima... lá para os lados de Gredos. Embora, quase todos os fins-de-semana tenham ocorrido outras bem mais próximas dos nossos lares!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário