segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Não havia necessidade

Qual a melhor parte da passagem de ano? Não, não é Vodka Preta com 7Up. Nem lhe toquei, juro.

A melhor parte da passagem de ano quando não se tem nada combinado é mesmo o fogo de artificio. Sempre se fica com um "Ahhhhh" de um canto ao outro da cara. E, ao mesmo tempo que se coloca um braço estendido com o telemóvel a filmar e a outra mão fica sobre a carteira. É preciso evitar um segundo "Ahhhhhhhhhhhhh" provocado por aqueles que por estas alturas preferem olhar para baixo.

Este ano decidi que queria ver o fogo de Lisboa por inteiro e assim, em má hora me lembrei de ir até à margem sul. Infelizmente e por muita falta de minutos tive de andar depressa até à cidade de Almada. Decidi que junto à base do Cristo seria um bom local para o observar. Puro engano. Concluí que durante 2010 irei esforçar-me o mais possível para evitar gastar dinheiro neste concelho, como "vingança" por terem àquela hora o recinto fechado. Bolas, esqueci-me, em Portugal só se facilita algo quando há hipóteses de ganhar muito mais, mesmo que sejam serviços públicos.

E assim, lá tive que me contentar com pedaços de fogo espalhados pelos céus, algures desde uns terrenos de cultivo, mesmo sobre as portagens da Ponte Salazar. Felizmente começou a chover a potes e tivemos de fugir dali. Assim, quando amainou, sempre tive a oportunidade de ver com atenção o fogo de Cacilhas, sem dúvida dos melhores daquela fria noite de Janeiro.

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